domingo, 24 de junho de 2012

Dexter: seriado ou livro?

 Tem gente que gosta de ler. Tem gente que gosta de assistir. Eu, no caso, curto muito os dois. Então fica aqui o meu relato sobre a experiência deste livro:
É um livro dinâmico que narra a vida de um psicopata que trabalha na polícia de Miami investigando casos de.... assassinatos! (Nada mais emocionante para ele). E também vale comentar que ele é um psicopata diferente.....Ele mata psicopatas.
O livro é narrado em primeira pessoa, onde você mergulha na história através da mente fria e fingida do próprio protagonista. Enxergando a maneira dele ver o mundo.
É realmente emocionante. Mas... e o seriado?
O seriado, por sua vez, não fica atrás nem um pouco. No caso da primeira temporada, ela é extremamente fiel ao livro até a metade do mesmo. 

Depois os dois passam a ter narrativas diferentes em direção ao mesmo tema principal que é o caso do assassino do caminhão de gelo. 

Vale a pena ter a dupla experiência para quem ama avaliar e comparar adaptações. E para quem gosta de apenas assistir, o seriado tem algumas ceninhas de ação a mais para dinamizar a coisa toda.

Algo que gosto muito é como o seriado também consegue passar a idéia de narrativa em primeira pessoa, onde vc está dentro do campo visual de mundo do Dexter igual no livro.
Por ora é só.
Apenas uma dica final, vc chega a duvidar que vai terminar igual ao seriado. E algumas coisas realmente dão uma alteradinha. 
Fik a Dik!



quarta-feira, 20 de junho de 2012

Nada pra hoje.

Boa noite.
Como diz a foto, nada a dizer, nada em especial. Mas então porque ressucitar este blog?
Hmmm...
Difícil dizer.
Mas acredito que seja por estar me sentindo confortável em estar comigo mesma e poder colocar isto aqui.
Em... hmm..quanto tempo isto? Há uns 3 anos pelo menos eu nem aparecia por aqui.
Ok, blog é chato, um monte de blá blá blá...
Mas e daí se eu escrevo pra mim mesma? Se me lendo consigo me entender um pouquinho. Tá, talvez não entenda, rs, mas tá aí.
Assuntos diversos como reclamar da correria, trânsito, falta de educação das pessoas...

Desabafar faz bem algumas vezes, né?
 Ir de um extremo a outro acontece também... sim, e vou te contar: não só com quem demonstra. Quem tenta manter o auto-controle acho até que pira mais rápido.
Passo a imagem de maluca, "I Know", mas gosto de ser boba e feliz. 
Não dá p/ ser "gente grande o tempo todo".


Enfim, muito provavelmente falarei bastante de meus amores atuais: Gatos, livros e Tecnologia.
Gatos: de todas as cores.
Livros: dos assuntos mais variados.
Tecnologia: ah! Principalmente smartphones e, sei lá, tudo com cara futurista. Ou entrarei na polêmica do 4G, onde está ainda em debate sobre o assunto em alta ultimamente. Mas a própria rede 3G mal funciona com a velocidade que deveria...
Bueno.

É isso aí então.
Pode ser que eu tenha voltado.

Buenas noches.




segunda-feira, 28 de setembro de 2009

A sombra do vento


Um livro sobre a história de um livro. Sim, mas e daí? E daí que é extremamente viciante, cheio de mistérios e suspense. Do romancista espanhol Carlos Ruiz Zafón, o romance nos permite encarnar Daniel Sempere, filho de um dono de livraria, onde o cenário é Barcelona pós Guerra Civil espanhola.

Daniel lê "A sombra do vento" aos 10 anos e o livro marca sua vida. Daí em diante, passam-se alguns anos e ao completar 18 coisas estranhas começam a acontecer...Pra começar, não existem mais cópias do livro nem de nenhum outro romance escrito pelo mesmo autor: Julián Carax. A vida do autor e de Daniel começam a se cruzar em alguns pontos e ele segue numa busca (que eu quero mais é que ele futuque mesmo..rsrs) pela verdade do que aconteceu com Carax, com seus livros e também com as pessoas envolvidas. Todos os demais livros foram queimados (por que será?). Ele recebe uma foto com as bordas queimadas e daí parte para a investigação.

Realmente não dá para parar de ler, é daqueles livros com quebras cabeças que em algum momento começam a querer se unir e vão se formando peças maiores até completar o mistério.

Vou continuar lendo...E prometo não contar o final! Mas está prometendo ser uma loucura de surpreendente!!!

quinta-feira, 14 de maio de 2009

O de sempre?



Por que há sempre uma busca em ser diferente? Acredita-se, algumas vezes, que há um certo prestígio em ser posicionado em destaque dos demais. Já quando tal fato é consumado, é difícil lidar com isto.

O que acontece é que se fosse tão especial ser diferente, as pessoas não lutariam tanto em se "enquadrarem" em alguma posição na sociedade. Da mesma forma, este ponto de vista ganha força quando se vê em sites de relacionamentos, por exemplo, as chamadas "comunidades", ou mesmo na sociedade "extra-virtual", grupos de pessoas que se unem para discutir assuntos em comum. Todos procuram um assunto com o qual outra pessoa tenha afinidade, ou mesmo uma troca de experiências.

Uma vez que estivesse consumado que o incomum é tão bom, como se explicaria o alívio que há quando alguém passa uma experiência, ou uma lição de vida que auxilie um próximo a enfrentar a mesma dificuldade?

Tão incerto quanto as minhas palavras, nunca se sabe o que esperar do que se deseja.

Talvez uma busca por um diferencial seja um meio de se construir um ideal onde todos têm sua qualidade. Isto é um fato. Existem pequenas divergências por todos os lados, mas o ideal permanece para todos. Ou seja, só existem meios diversos de se buscar um mesmo sonho, de se conseguir o mesmo conforto.

Ser diferente, ou se fazer diferente é uma grande aventura e não há nada errado nisto.

Ser igual, é apenas a realidade por trás da fantasia. O importante é usar a fantasia para modelar a realidade, sem jamais esquecer que outrora ela já habitava ali.

domingo, 26 de abril de 2009

O quão irônico o mundo pode ser...

Talvez ninguém tenha reparado nisto, mas o mundo é irônico. Tão irônico que às vezes é engraçado e outras vezes é triste.
Eis um parágrafo de livro:
"-Você não fala muito nele, Holly", disse Denise casualmente, fazendo desenhos com seus pés na areia.
Holly abriu os olhos lentamente. Sua voz estava silenciosa, mas leve e confortável.
"-Eu sei".
Denise levantou o olhar dos desenhos na areia.
"-Por que não?"
Holly fez uma pausa e olhou para o mar.
"-Não sei como falar dele."-Pensou por um instante.
"-Eu nunca sei quando dizer "Gerry foi, ou...Gerry é". Não sei quando estar triste ou feliz ao falar dele com outras pessoas. É como se as pessoas julgassem que eu deveria estar chorando até meus olhos caírem se eu demonstro estar bem. E quando estou chateada, as pessoas ficam constrangidas."
...
-... "-Eu não sei como lembrar dele numa conversa. Mas não significa que eu não lembre dele."
(PS: Eu te amo; Cecilia Ahern, página 237).
Este pequeno trecho onde Holly diz para a amiga que não sabe como falar do seu falecido marido retrata um pouco do que realmente há nos relacionamentos em geral.
Por que quando uma pessoa se vai, alguém tem que julgar o quanto ela faz falta pelo comportamento alheio? Se o parente vai bem, é que não tem coração. Se vai de mal a pior, não quer viver...
Será que ninguém tem o direito de tentar superar?
Por que se alguém é deficiente, não comentamos sobre coisas que o faça lembrar, por exemplo, que este alguém não anda, ou não enxerga, ou não entende bem o mundo?
Por que nos sentimos mal em ter um braço diante de uma pessoa que não o tem? Por que a pessoa vai lembrar que não tem braço? É certo de que ela se lembra disso todo o tempo.
Como comecei dizendo... O mundo é irônico!
Seria correto se fazer triste porque alguém também o está? Claro que não!
Deve a amiga de Holly se sentir mal por ter alguém já que sua amiga está viúva?
Deve Holly se culpar por reconstruir sua vida? De seguir em frente? De tentar ser feliz tendo a alegre e carinhosa lembrança do amor de sua vida?
Apenas uma reflexão:
Para alguns, certos casos viram casos...Para outros é só descaso.
Alguns conseguem méritos por sorte, outros por esforço.
Pessoas que fazem esforço para comprar presente e pessoas que se presenteiam sem ao menos se gostar.
E mais uma vez, tudo é irônico... Pra rir, pra chorar, ou chorar de rir.

domingo, 19 de abril de 2009

Desculpe interromper o silêncio de sua viagem...

Caraca, que saco! E foi assim que começou a sexta-feira. Início de final de semana, este dia poderia ter sido o mais esperado do meu. Acontece que não foi bem assim..
Já começou errado com o atraso do ônibus de 10 minutos, e por isto ele estava um pouco cheio. Sentei no meu cantinho e fui trabalhar pensando em como seria a volta e na expectativa de que eu trabalharia bastante.
Um pequeno acidente: no caminho, um ônibus enguiçado. Entraram dois moços do CET-Rio. Até aí tudo bem, até que um deles ficasse me encarando. "Por que este moço está me encarando?" - pensei. Já houve um certo incômodo na primeira parcela de dia do meu inicinho de fim de semana. Foi quando aconteceu o mais absurdo de tudo: o cidadão se levantou do lado de seu amigo e falou que iria trocar de lugar. "Para onde ele vai, senhor?" Alguém teria um palpite?? Sim, ele se sentou do meu lado...Com mais de..sei lá quantos assentos no ônibus, afinal, não estava tão lotado assim...ele me fez mover minhas DUAS bolsas pra sentar do meu lado.
Bom, perdoável. Até que ele começasse a explicar o porquê de ele se sentar ali! "Tava muito sol.." Eu resolvi não dar muita liberdade e acenei com a cabeça virando o rosto para outra direção. Não satisfeito, começou a gritar com o amigo que se sentou atrás por conta própria e a bater papo com o motorista...E lá se foi definitivamente o silêncio da minha viagem...
Existem dias em que simplesmente as coisas não podem dar muito certo, né? Este foi um deles.
No trabalho, a minha sala estava em obra e só não voltei pra casa porque não me dispensaram.
Na volta pra casa, ouvi toda uma conversa sobre ditadura militar e lei de silêncio, porque o passageiro, indignado com o vizinho, simplesmente não conseguia conter o volume da voz, deixando todos no ônibus cientes do diálogo (que mais parecia um monólogo) e da constituição federal.
E assim sendo, lá se foi novamente o silêncio da minha viagem...

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Conclusões para começar...

Imagine-se acordando e pensando? O que mais busco? O que tanto procuro depois de tanto concluir??
Bem, não há um só dia em que este pensamento escape..Não há um só dia em que eu não pense nela, e em como percebo que corria sempre para seus conselhos. Um porto seguro. Certamente.
E assim, eu tinha minhas dúvidas transformadas em certezas, e se houvesse insegurança, eu conseguia saber o mínino a fazer para chegar ao caminho que pudesse me fornecer alguma resposta.
O ponto em questão é: A gente sempre busca por mais.
O que buscar depois te ter seus sonhos completados, mesmo se não se transformaram em realidades perfeitas, mas que foram missões cumpridas. E com grande mérito.
Tenho irmãos que me ocupam o tempo com preocupações, tenho um namorado mesmo não sendo perfeito (afinal é assim que funciona), tenho braços, pernas, um cabelo que me permite cortes ousados e claro, importante: emprego. Será que é aí que eu queria chegar?
Enfim, acho que a juventude é feita de procura. Da grande aventura de buscar e sonhar com o futuro perfeito. A questão é que eu ainda não cheguei no futuro, porque ele ainda não é perfeito.
Então, isto é o que eu busco, e nada mais: aprimorar. Melhorar aquilo que ainda não conquistei, mas ainda estou conquistando. Ainda não terminei de ser um gerúndio no mundo, porque tudo precisa continuar. Desistir é sempre burrice. Ser vencida pelo destino é mero acaso, mas desistir é burrice.